DREAM 455

eu via um arco íris atravessando um rio, dizia “Arroboboi” em voz alta e nisso encontrava Adélia do outro lado. era um rio mas na cidade, então assim que encontrava Adélia começávamos a caminhar juntes e conversar, chegavamos na estação Pedro II e sentavamos numa muretinha. eu sabia que tinha uma aula de balé ou na unifesp mas decidia faltar pra ficar lá conversando com Adélia, estava com saudade. ela estava com sua guia e ficávamos falando de Oxumarê e do q tinha acontecido. com Alexandre, lá na casa, dormíamos no mesmo quarto, a cozinha estava toda desarrumada, eu ia receber alguma coisa… não lembro bem. parte central do sonho: chegava de delivery aqui em casa um cadáver, o motoboy chegava e falava “olha sua amiga Joice mandou ele para cá pois disse que você pode dar um enterro digno pra ele”. e simplesmente deixou o homem morto aqui, nas escadinhas do salão. eu ficava revoltada e em choque, ele estava embalado em um tipo de plástico preto, com o rosto todo ferido. minha mãe e minha vó ficavam assustadas. a partir daí, eu começava a tentar falar com a Joice pra descobrir pq ela tinha mandado o corpo pra cá pra eu “dar um enterro digno”. ela dizia que era pq ele era um amigo tinha morrido na presença dela, ela não tinha contato com a família dele, e tinha lembrado de mim e achado q o corpo ficaria seguro comigo… aí eu ficava muito puta pois não tinha ideia do q ia fazer (cena: eu indo ao banheiro, tinha pedaços de abobrinha para usar como papel higiênico mas eu as jogava fora, enquanto fazia xixi tentava pensar numa receita boa de farofa: cenoura, bacon, abobrinha, mel… o que mais?) ficava horas talvez dias falando com Joice tentando descobrir como me livrar do cadáver. pois como o corpo tinha sido mandado pra cá, poderia parecer q nós tínhamos o assassinado e ocultado depois. minha casa virava um tipo de prédio/escola antigo com muitos andares, o corpo ainda estava escondido na escada, e chegava um grupo de policiais para investigar. mas como tinha muita gente no prédio, eu me camuflava (parte nums espécie de bar: a Lady Gaga estava no início da carreira e ia fazer uma performance de lançamento, ela estava muito insegura mas começava a apresentação, era uma sala com espelhos, luz baixa, fumaça, um piano… e ela performando as músicas do the fame monster em ordem). de repente a escola era tomada por garotas com um uniforme vermelho dançando e cantando uma música, fazendo uma coreografia entre os lances de escada. eu começava a bater palma no ritmo, via minha mãe no meio da multidão lá embaixo, nisso uma garota vinha atrás de mim e me beijava, e me dava um bilhete dizendo que tinha sido a Joice q tinha escrito e era pra eu encontrá-la. eu a encontrava no final das escadas, saímos andando pela cidade falando sobre a história do menino morto, ela contava q era um amigo dela, q agora tinha conseguido o contato da família dele e poderíamos falar com eles pra ele ser enterrado dignamente. andávamos muito, numas avenidas escuras, na Dutra…. enquanto ela me contava toda a história. mas eu via o que tinha acontecido, enquanto ela contava: eles estavam num show, num tipo de festival, esse amigo estava com Danilo Fitipaldi e Joice dizia q ele tinha sido uma má influência pro amigo dela. eles usavam muitas drogas. estavam dançando muito drogados quando de repente o amigo entrou num tipo de dança/sedução/briga com um outro moço, eles tiraram a roupa e começaram a lutar, com golpes de verdade, até chegar num ponto q virou uma coisa canibal, e eles começaram a se devorar em público. foi por Isso que ele morreu. voltavamos pela Dutra pra avenidas mais conhecidas. outra parte: eu num ônibus com Caique, eu via na rua um homem branco com um bebê e uma empregada do seu lado. eu o xingava de Bolsonarista. também trocando mensagens com Caique, ele dizia que queria demais ficar enrolado grudado em mim, se eu não queria também….

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