estou me escondendo com me companheire em um hotel vagabundo. estamos transando, ele finge dormir no meio. fico chamando ele pra ele acordar. ele abre os olhos e damos gargalhada. isso se repete. em outro hotel com uma grande janela e cortinas. uma pessoa com um fuzil com a base dos pés bem aberta está no parapeito da janela. saímos de lá. estamos agora em um boteco. pedimos 1 cigarro e um geleca que chega em um pequeno prato. minha mãe sai da cozinha com 1 cigarro também. ela ri. passa por nós e olha pra trás na despedida. penso “não posso esquecer nunca essa pessoa”.
Fernanda campanella carlet
Porto Alegre
Brasil